terça-feira, outubro 10, 2006

Aos membros SSC

Podem votar na nossa poll qual será para vocês oCarro do Ano 2007, de entre os 8 candidatos possíveis vencedores!! E obviamente discutir o assunto! Para ver se ressuscitamos um pouco o nosso cantinho!:)

sábado, outubro 07, 2006

Estoril-Sol: Demolição avança este ano

O Conselho de Ministros aprovou a diploma que ratifica o Plano de Pormenor para a Reestruturação Urbanística dos Terrenos do Hotel Estoril-Sol, em Cascais. Está assim dada luz verde para a demolição do imóvel, que Câmara e Sociedade Estoril-Sol prevêem avance até ao final do ano.

Para Mário Assis Ferreira, administrador da Sociedade Estoril-Sol, a viabilização da continuidade do plano foi "uma óptima notícia". "Vamos entrar na fase de aprovação do projecto de arquitectura e respectivo licenciamento"por parte da Câmara de Cascais, explicou, ao JN, aquele responsável.

Após a emissão das licenças de demolição e construção , a Estoril-Sol começará a deitar abaixo o hotel, que se encontra agora entaipado, à espera do camartelo. "Prevemos que até ao fim deste ano comece a demolição. O início dos trabalhos depende dos departamentos técnicos da Câmara. Da nossa parte, em tudo o que requerer celeridade podem contar connosco", garante.

Depois serão entre três e seis meses até o edifício estar completamente demolido. "O processo vai decorrer segundo os padrões mais exigentes a nível ecológico", explicou Assis Ferreira. Os materiais do antigo hotel serão reaproveitados, o que torna o processo "mais caro e provavelmente mais moroso".

Enquanto durarem os trabalho de demolição, a circulação de veículos na Estrada Marginal não irá sofrer qualquer tipo de restrição. A garantia é dada por Mário Assis Ferreira, que explica existirem cerca de 20 metros de distância entre a estrada e a zona de intervenção.

Concluídos estes trabalhos começará a construção do empreendimento residencial de luxo, que incluirá cerca de uma centena de apartamentos, num projecto do arquitecto Gonçalo Byrne. "Nunca demorará menos de dois anos (a fazer), uma vez que se trata de um edifício inteligente, onde vão ser utilizadas tecnologias de última geração", justificou o administrador da Estoril-Sol.
Fonte: JN

Consórcio despedido da obra no túnel do Rossio

Não será o consórcio Teixeira Duarte/Epos a concluir o restauro do túnel ferroviário do Rossio, encerrado desde 2004 na sequência de pareceres técnicos que admitiam a hipótese de derrocada. Ontem, a Refer - Rede Ferroviária Nacional decidiu que as alterações ao projecto inicial apresentado pela empresa para concluir a obra"não evidenciam qualquer vantagem para o dono de obra" e têm "elevados riscos de concretização, sem garantia de fiabilidade do cumprimento do prazo objectivo".

A Refer tinha já decidido rescindir o contrato com aquele consórcio em finais de Agosto passado então, as empresas propuseram um adiamento de cinco anos na entrega da obra, para Novembro de 2011. Essa rescisão inicial foi posteriormente suspensa por 30 dias, depois de o consórcio se ter comprometido a apresentar um novo projecto que viabilizasse a entrega da obra em Agosto de 2007, um ano depois do inicialmente previsto.

Em declarações recentes à Lusa, o presidente da Refer, Luís Pardal, admitia aceitar o adiamento por um ano, caso o consórcio apresentasse "garantias financeiras e técnicas" de conclusão no novo prazo. Para a Refer, já era óbvio que a rescisão do contrato, "implicaria sempre uma demora muito maior", na conclusão da obra, mesmo que viesse a ser directamente adjudicada.

Rui Ramos, porta-voz da Refer, referiu ao JN que as razões genéricas invocadas no comuincado ontem emitido pela empresa para justificar a rescisão do contraro serão explicitadas dentro de uma semana. Da parte da Teixeira Duarte, e não obstante a promessa de um comentário, não foi possível chegar à fala com nenhum responsável.

A obra de reabilitação do túnel do Rossio foi adjudicada ao consórcio liderado pela Teixeira Duarte em Junho do ano passado, por cerca de 32 milhões de euros.O prazo de execução era de 13,5 meses, a partir do início de Julho 2005. Era suposto que a obra estivesse concluída entre Agosto e Setembro deste ano.

Inspecções do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) concluíram que o túnel apresentava anomalias graves ao quilómetro 2,020, onde ocorrera um abatimento e se verificavam quedas de placas de reboco e placas soltas no tecto.

Nascida no ano de 1921

É uma das maiores empresa de construção civil do país. Fundada pelo engenheiro Ricardo Esquível Teixeira Duarte, iniciou actividade em 1921, tornou-se uma sociedade por quotas em 1934, foi transformada em sociedade anónima em 1987 e foi admitida na Bolsa de Valores no ano seguinte.

No âmbito da construção civil e industrial,a Teixeira Duarte tem sido responsável por projectos de grande dimensão, incluindo várias obras públicas, bem como por grandes projectos de infraestruturas. O desenvolvimento da actividade principal permitiu-lhe expandir-se para áreas como a imobiliária, a gestão de fundos imobiliários ou a a comercialização de combustíveis. A partir dos anos 70 começou a instalar-se em países como Venezuela, Angola ou Moçambique.

Fonte: JN

sexta-feira, outubro 06, 2006

Túnel do Rossio 'poupa' quatro anos de obras

O futuro do túnel ferroviário do Rossio vai ser conhecido amanhã ou na próxima semana. As obras já não vão demorar mais cinco anos, mas apenas mais um e deixam de se fazer intervenções que demorariam 48 meses a executar. O consórcio Teixeira Duarte já entregou à Rede Ferroviária Nacional (Refer) o novo plano de trabalhos para reabilitar aquela estrutura, encerrada desde 22 de Outubro de 2004, porque ameaçava ruir a qualquer momento.

Com a nova proposta - sobre a qual nenhuma das entidades envolvidas se arrisca a pronunciar -, deixam de ser executados quatro anos de intervenções que a Teixeira Duarte propunha para tornar mais seguro o empreendimento.

Assim, subsistem várias dúvidas. Por um lado, quanto é que mais um ano de obras vai custar ao erário público, ou seja, ao bolso de cada cidadão português. Por outro, como é que, retirando quatro anos de intervenções em obras, se mantêm os níveis de segurança propostos pelo consórcio Teixeira Duarte.

A questão é que, no dia 28 de Julho, a Refer recebeu daquele consórcio um pedido para prorrogar por mais cinco anos o prazo de conclusão da obra, porque seria necessário rever os métodos de construção para o fazer em condições de segurança .

Convém não esquecer também que o prazo inicialmente previsto era Junho de 2006, depois foi adiado para 28 de Agosto de 2006 e, em Março de 2006, desapareceram as previsões, porque o consórcio pediu uma prorrogação de prazo de 252 dias e, quatro meses depois, fez novo pedido, atirando a conclusão da obra para 10 de Novembro de 2011.

Neste momento, ainda não há informações sobre os custos adicionais (a obra foi adjudicada, em Julho de 2005, por 31,78 milhões de euros) nem os novos prazos, porque a Refer só deverá anunciar a sua decisão "amanhã ou na próxima semana".

O DN questionou a Refer sobre quais as intervenções que deixam de ser efectuadas com este recuo, que se traduz em menos quatro anos de obras, e a sua influência nos níveis de segurança. Da empresa responderam que "essas explicações têm de ser pedidas ao empreiteiro".

Fonte da Refer salientou, porém, que "a Teixeira Duarte tem créditos no sector e conhece bem o túnel. A Refer dá especial atenção às questões de segurança, pelo que a esse nível tudo está a ser devidamente acompanhado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil".

Relativamente a esta empreitada, colocam-se várias questões, como quais os motivos que levaram a Teixeira Duarte a solicitar à Refer mais cinco anos para obras. Terá sido porque descobriram novos problemas e são necessárias mais intervenções, como, por exemplo, reforçar fundações de várias construções? Outra hipótese poderá ter a ver com a necessidade de rever os métodos de trabalho obrigando a aplicar outras técnicas de obras mais demoradas?

Ou será que a Teixeira Duarte celebrou novos contratos e precisa de retirar equipamentos e trabalhadores do túnel do Rossio para os deslocar para essas obras? Ou, pura e simplesmente, porque o consórcio quer desistir da obra, porque chegou à conclusão que os custos são muito mais elevados do que os valores inscritos no contrato celebrado?

Também é caso para perguntar como é possível voltar agora atrás, esquecer os cinco anos de obras e fazê-las num ano. Assim, executando a obra só num ano e não em cinco, quais os trabalhos que deixam de ser feitos? A não realização dessas obras faz ou não falta à reabilitação do túnel? O nível de segurança no túnel reduz-se com estas obras feitas num ano, comparativamente com as que seriam executadas em cinco anos?

Todas estas questões foram colocadas à Teixeira Duarte, que, por escrito, limita-se a responder o seguinte: "Todas as questões relativas à obra e ao seu desenvolvimento deverão ser colocadas ao dono de obra, no caso a Refer". Assim, qualquer esclarecimento nunca é dado, porque as duas empresas empurram as explicações de uma para a outra.

"Sobre as questões de segurança, apenas reiteramos que a Teixeira Duarte nunca transigirá ou negligenciará aspectos ligados à segurança de pessoas e bens e da própria execução dos trabalhos", garante o documento da empresa construtora.
Fonte: DN

quinta-feira, outubro 05, 2006

Radar na A25 apanhou 600 na "bossa do camelo"

Só no primeiro dia da abertura ao trânsito do troço da A25, entre Boaldeia e Mangualde (30 de Setembro), cerca de 600 automobilistas foram apanhados em excesso de velocidade pelo radar instalado à entrada da curva de raio apertado (240 graus), conhecida por "bossa do camelo", na zona do Caçador, Viseu.

A velocidade máxima permitida para desfazer aquela curva é de 80 quilómetros por hora. No primeiro dia, 600 condutores ultrapassaram-na. O radar registou e fotografou as viaturas a transgredir. Daqui a uns tempos, os automobilistas vão receber em casa a multa da transgressão cometida 60 euros se circulavam até 110 Km/hora; 120 até 140 Km/hora (infracção grave que dá inibição de conduzir de um a 12 meses); 300 euros até 160 Km/hora (muito grave e inibição de dois a 24 meses); e 500 euros se circulavam a mais de 160 Km/hora (infracção também muito grave).

"Este número de condutores apanhados a mais de 80 à hora, em apenas um dia, demonstra que o traçado da A25 é perigoso, é atípico e não tem nada a ver com o traçado de outras auto-estrada que existem no resto do país ou por essa Europa fora. É. por isso, também, que ela nunca deve ser portajada", refere Francisco Almeida, da comissão de utentes contra as portagens na A25.

"E não é só esta curva que é perigosa, há mais. E há ainda as inclinações muito acentuadas na zona da Guarda, Vouzela e Talhadas, em Sever do Vouga. O que se espera é que o índice de sinistralidade não venha a ser assustador", acrescenta Francisco Almeida.

Recorde-se que a construção da "bossa do camelo" foi muito polémica, devido à sua perigosidade. Chegou mesmo a ser alvo de uma providência cautelar interposta por moradores de Barbeita e da zona do Caçador e pela Associação dos Condutores Automobilizados (ACAM). O objectivo era impedir a sua inclusão no traçado da A25. O juiz não lhes deu a razão toda, mas obrigou os construtores a reforçarem a sinalização.

Os radares instalados na "bossa do camelo", num e noutro sentido, "têm o mesmo sistema de controle dos que existem na Via de Cintura Interna (VCI), no Porto", revela uma fonte da BT de Viseu. "São muito sensíveis e registam tudo ao pormenor", acrescenta a fonte ouvida pelo JN.
Fonte: JN

terça-feira, outubro 03, 2006

Nova Expo para renovar centro histórico de Lisboa

Há as curiosidades: no Terreiro do Paço, o que é hoje o gabinete do ministro da Justiça poderá ser um dia um hotel de cinco estrelas. E depois há o que conta: para levar até ao fim o plano de revitalização da Baixa-Chiado- que se prevê ser em 2020 - são necessários investimentos na ordem dos 1145 milhões de euros. E isto incluindo o custo da chamada Circular das Colinas, uma espécie de circular interna dentro da cidade ligando o Vale de Santo António à Infante Santo, e cuja construção é absolutamente indispensável para tirar (ou condicionar fortemente) o trânsito na zona central da frente ribeirinha de Lisboa.

Segundo o documento ontem apresentado, cerca de metade do investimento (682 milhões de euros) caberá aos privados; a administração central - que deterá o controlo maioritário da operação de revitalização - entrará com 137 milhões de euros; e a camarária, com 224.

Em traços largos, será esta a repartição de encargos. É, para já, o que se estima necessário para voltar a ocupar os 13 por cento de imóveis devolutos - pretende-se aumentar a população residente em 10 a 12 mil habitantes até 2020 -, reabilitar totalmente os imóveis e o espaço público, reforçar fortemente a componente turística da zona, transformá-la também num novo centro fi- nanceiro da cidade e ainda num "centro comercial sem limites".

O plano enfrentará agora o escrutínio pelos órgãos da Câmara Municipal de Lisboa e pelo Governo, parceiro decisivo na operação. Abrange oito freguesias: duas parcialmente (Encarnação e S. Paulo) e seis totalmente: Sé, Madalena, São Nicolau, Santa Justa, Sacramento e Mártires.

O documento define a forma de gestão de toda a operação. A ideia é que tenha total autonomia decisória e administrativa - tendo fonte inspiradora o caso da Expo'98 - por delegação de competências tanto do Governo como da autarquia (por exemplo, no capítulo dos licenciamentos).

Será criada, no topo do organigrama, uma sociedade gestora, isto é, uma empresa pública com dois accionistas: o Estado central e a Câmara de Lisboa. Num primeiro momento, o Estado será maioritário e a autarquia minoritária. Depois, num segundo momento, após a concretização dos chamados "projectos estruturantes" (Terreiro do Paço, frente ribeirinha e equipamentos culturais), a relação de forças inver- ter-se-á: o Estado passará a accionista minoritário e a câmara a maioritária, passando a empresa a integrar o universo municipal.

A esta sociedade gestora competirá a coordenação geral do projecto de revitalização. Ao mesmo tempo serão criadas duas outras empresas: a Sociedade Gestora de Projectos Estruturantes (SGPE) e a Sociedade de Gestão Urbana (SGU).

A primeira terá por função gerir alguns dos projectos estruturantes, lançar os concursos e os cadernos de encargos de obras em espaços públicos municipais, cabendo-lhe também a gestão do projecto de reconversão comercial da Baixa.

Já a SGU - uma empresa municipal onde a Câmara de Lisboa será sempre maioritária - ficará com o "exercício de actividades que se compreendem no âmbito das atribuições municipais" (licenciamentos de obras, por exemplo), cabendo-lhe a gestão em matérias como o ordenamento do tráfego e o controlo da iluminação pública e da vigilância na área abrangida pelo plano.

Ao mesmo tempo será mantida uma empresa municipal que já existe, a SRU (Sociedade de Reabilitação Urbana) da Baixa-Chiado, porque ela dispõe de "instrumentos jurídicos que não podem ser utilizados por qualquer outro tipo de entidade". Contudo, prevê-se que mantenha as competências - mas que o seu capital seja transferido, se a lei o permitir, para a SGU. Esta terá ainda a decisiva competência de lançar a Circular das Colinas.

De onde virá, então, o dinheiro? O comissariado que preparou o plano salientou, logo a abrir as suas referências ao modelo de financiamento, que se terá sempre em conta as actuais restrições orçamentais do País e da câmara e ainda os constrangimentos impostos pelo Pacto de Estabilidade. Como fontes conta-se com o Banco Europeu de Investimentos e ainda com o novo fluxo de fundos comunitários do QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional), nomeadamente através de verbas disponíveis para o reforço da competitividade económica. Já do ponto de vista das receitas, é avançado um único número: dez milhões de euros por ano de receitas adicionais no imposto municipal sobre imóveis).

fonte: DN

Estação do Rossio, 03/10/2006 - como prometido!


segunda-feira, outubro 02, 2006

Novos túneis vão desviar trânsito da Baixa de Lisboa

Vai nascer a Circular das Colinas para desviar o trânsito da zona antiga de Lisboa. O projecto, que inclui a construção de novos túneis, faz parte do plano de requalificação da Baixa apresentado esta tarde
Foi apresentada, hoje, a nova Circular das Colinas. O projecto faz parte do plano de requalificação da Baixa Chiado e é uma tentativa de descongestionar a circulação automóvel naquela zona de Lisboa.

O projecto terá ainda de ser discutido e aprovado pela Câmara e pela Assembleia Municipal, antes de poder avançar.

Segundo o arquitecto responsável pela proposta, Manuel Salgado, esta «via de velocidade reduzida é um projecto que já vem dos anos trinta e que tem vindo a ser adiado», mas que será essencial para desviar o trânsito que atravessa todos os dias a Baixa da capital.

A Circular das Colinas será constituída por um conjunto de vias já existentes, que serão completadas por túneis em alguns trechos. De acordo com o projecto hoje apresentado pela vereadora Maria José Nogueira Pinto, este será o «único eixo circular a servir o centro da cidade a sul do Marquês de Pombal», constituindo uma forma de acesso privilegiada aos bairros históricos das colinas que circundam a Baixa.

Segundo os responsáveis pelo plano, além de aumentar a qualidade de vida daquela zona e de baixar os níveis de poluição, a Circular das Colinas poderá ainda contribuir para melhorar a acessibilidade de outras zonas de Lisboa.

Numa primeira fase, será efectuada a ligação entre a Avenida Infante D. Henrique e a Avenida Almirante Reis, através da construção de um túnel sob a Penha de França.
Fonte: Sol

quarta-feira, setembro 27, 2006

Outra vez???

Não consegui, em todo o dia, aceder ao SSC. Convosco passa-se o mesmo? Estará de novo em baixo?:(

PSD e PCP vetam abertura faseada do Túnel do Marquês

Deverá o Túnel do Marquês abrir sem que a obra esteja totalmente concluída? E se o troço do túnel que liga a rotunda do Marquês de Pombal às Amoreiras abrisse, apenas no sentido ascendente, não facilitaria o escoamento do trânsito em Lisboa nas horas de ponta? Estas foram as questões colocadas ontem pelo deputado socialista Miguel Coelho, na Assembleia Municipal de Lisboa (AML).

No documento, os socialistas dizem não compreender por que razão o município não abre a parte do túnel já construída, correspondente aos desnivelamentos dos cruzamentos das ruas Castilho e Artilharia Um e da Praça das Amoreiras. Algo que, dizem, facilitaria "uma saída mais rápida da cidade". A maioria da AML não concordou e rejeitou a moção. Até porque a posição do presidente da autarquia lisboeta, Carmona Rodrigues, sempre foi a mesma: a obra só abre quando concluída na sua totalidade.

Ainda assim, o Partido Socialista pediu à câmara que informe aquela assembleia sobre em que ponto se encontram as obras no restante troço do túnel e respectiva apreciação pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e Metropolitano de Lisboa. "É um projecto prejudicial para a cidade e chegou o momento de se encontrar as soluções que atenuem esta enorme trapalhada que tanto prejudica no dia-a-dia os cidadãos que vivem e trabalham em Lisboa", frisou Miguel Coelho. "Ponha a obra ao serviço da cidade", exigiu o deputado.

No que respeita à conclusão da obra, o deputado criticou "a sucessão de anúncios de datas para a inauguração do túnel, prevista para 2004, de seguida para 2005 e agora, em 2006, sem data credível para o seu término". E continuou: "Esta situação evidenciou o modo incompetente como a câmara municipal lidou com este dossier, não tendo até ao momento sido capaz de apresentar uma solução tecnicamente satisfatória para o Metropolitano de Lisboa e para o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, no que se refere à construção da parte do túnel que passa junto da galeria do metropolitano, por debaixo da estátua do Marquês". No final, Miguel Coelho adjectivou o Túnel do Marquês como "um buraco" que, apesar de pronto, "é uma sucessão de trapalhadas e confusões".
Fonte: DN
É com grande satisfação que informo que as telas que tapavam a fachada principal da estação do Rossio já foram retiradas e pude então ver, pela 1ª vez, a fachada completamente limpa! É divinal o resultado final!

domingo, setembro 24, 2006

Jardim japones em Belem nao tem data para abrir

A obra de construcao do Jardim Japones, junto ao Museu de Arte Popular, em Belem, esta pronta há varios meses, mas as dificuldades das cerca de 170 cerejeiras em vingar a beira-Tejo estao a atrasar a abertura do espaco, que esta vedado com uma rede metalica. O projecto é uma iniciativa da Associacao de Amizade Portugal-Japao, em colaboracao com a Camara Municipal e com a Administracao do Porto de Lisboa, e tem como objectivo celebrar a longa relacao de amizade entre os dois paises.

Aquando da apresentacao e assinatura do protocolo entre as partes, em Julho de 2004, foi anunciado que seriam plantadas 461 arvores, uma por cada ano de amizade entre os dois paises. A escolha das cerejeiras foi justificada com o facto de se tratar de uma arvore muito utilizada e querida no Japao.

Contudo, o numero de arvores acabou por ser substancialmente reduzido, devido a exiguidade do espaco, com cerca de seis mil metros quadrados. Segundo Leonilde Alfarrobinha, membro da associacao que acompanhou de perto este processo, a equipa projectista - encabecada pelo arquitecto paisagista Joao Ferreira Nunes, da PROAP - alertou para o facto de "a area do terreno nao permitir que fossem plantadas tantas arvores" devido a necessidade de "haver pelo menos cinco metros entre cada uma".

Apesar desta alteracao, a adaptacao das cerejeiras a Belem também nao esta a ser facil. "Ha algumas arvores que estao a ter dificuldade em enraizar-se devidamente", disse, ao JN, esta responsável, explicando que as cerejeiras - da mesma especie que é utilizada no Japao, mas trazidas de Italia - "foram plantadas em Fevereiro e enfrentaram um Verao muito quente". Contudo, esta responsável acredita que a maioria das arvores irá vingar. Caso contrario, diz que o contrato com a empresa fornecedora obriga a que as arvores sejam substituídas durante tres anos.

Leonilde Alfarrobinha admitiu que, dadas estas dificuldades, a associação tem receio de abrir o jardim, por temer que a utilizacao possa perturbar o crescimento das ervores. Contudo, admite que o espaço possa abrir até ao fim do ano. Orçada em 260 mil euros, a obra foi integralmente suportada por patrocinios, sendo o maior do Fundo Expo Osaka 70.


Mais duas fases a espera de patrocinios

O projecto do jardim contempla ainda mais duas fases, que estao dependentes de disponibilidade financeira. A segunda fase preve a construcao de dois pequenos lagos no topo norte e sul do jardim, com plantas aquaticas, e de uma sebe em bambu nas laterais. Para o fim ficara a construcao de um pequeno pavilhao destinado a exposicoes e à cerimonia do cha. O escultor japonês Shintaro Nakaoka disponibilizou-se para oferecer uma escultura em pedra para o local.



Camara subsidia manutencao
A construcao do jardim foi objecto de um protocolo assinado entre a Associacao de Amizade Portugal-Japao (que fez a obra), a Administracao do Porto de Lisboa (que cedeu o terreno) e a Camara de Lisboa, que se comprometeu a atribuir um subsidio mensal de mil euros para a conservacao e manutencao do espaço.
Fonte: JN

sábado, setembro 23, 2006

Lagos convida Niemeyer

Um dos mais famosos arquitectos do Mundo, Oscar Niemeyer, que projectou Brasília, capital do Brasil – a sua obra mais conhecida –, poderá vir a deixar a sua marca na cidade algarvia de Lagos. Niemeyer foi contactado pela Câmara local para participar na concepção do Fórum Nacional dos Descobrimentos.

Júlio Barroso, presidente da autarquia, aproveitou uma deslocação ao Rio de Janeiro, em Dezembro do ano passado, para estabelecer os primeiros contactos com o arquitecto. O edil levou na bagagem imagens da cidade e falou do projecto de criação do Fórum dos Descobrimentos. E, garantiu ao CM, “Niemeyer mostrou-se entusiasmado, tendo enviado a Lagos, há cerca de quatro meses, o seu braço-direito e um neto”. Barroso explica que “não foi assumido um compromisso, mas as coisas estão bem encaminhadas”.

A autarquia pretende que Niemeyer seja responsável pela concepção de um dos pólos do Fórum (na zona do porto) e pela requalificação urbanística da área envolvente aos Paços do Concelho, obra que implicará alterações arquitectónicas no edifício que alberga os CTT e a PT, com as quais a Câmara já está em negociações para formar parcerias.

Em relação aos Paços do Concelho (edifício do séc. XVIII), a ideia é renová-lo a nível arquitectónico e de design interior, tornando-o no núcleo central do Fórum dos Descobrimentos. As obras iniciar-se-ão quando estiver concluído o novo edíficio que albergará a Câmara.

Para ligar o núcleo central ao pólo na margem esquerda da ribeira de Bensafrim, Niemeyer deverá – caso aceite o convite – conceber uma ponte pedonal e para bicicletas.

PERFIL

Nascido a 15 de Dezembro de 1907, no Rio de Janeiro, Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares é um dos nomes mais influentes na arquitectura moderna. Pioneiro na exploração do cimento armado, estreou-se em nome próprio em 1943 com o projecto da Pampulha, um conjunto de prédios em Minas Gerais edificado seis anos após o ateliê onde trabalhava com Lúcio Costa e Carlos Leão ter ganho o concurso para projectar o edifício do Ministério da Educação e Saúde.

Em 1943 integrou a equipa de arquitectos que projectou a sede da ONU, em Nova Iorque, e nos anos 60 dividiu com Lúcio Costa o desenho daquela que viria a ser a sua obra-prima: Brasília. Impedido de trabalhar no Brasil em 1966, exila-se em França, só regressando ao seu país nos anos 80.

NÚCLEOS
SEDE

O Fórum dos Descobrimentos terá quatro núcleos e sede no actual edifício dos Paços do Concelho, que ficará dotado de auditório, centro de recursos interactivos dedicado aos Descobrimentos, galerias de exposições e centro de investigação e documentação.

INVESTIGAÇÃO

Na margem esquerda da ribeira de Bensafrim serão construídos dois edifícios, funcionando como um complexo de formação, investigação, interpretação e exposição sobre o mar, os Descobrimentos e a lusofonia.

REQUALIFICAÇÃO

O edifício que alberga a PT e os CTT (nas traseiras da Câmara) poderá integrar um centro de interpretação dedicado à história e à globalização das comunicações.

CIÊNCIA

Na antiga Casa Fogaça ficará instalado o Centro de Ciência Viva, que terá como temática a ‘Ciência e Técnica dos Descobrimentos’ e deverá abrir em finais de 2007.
Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, setembro 22, 2006

SSC's back!!!

Reabilitação da Baixa-Chiado custará mais de mil milhões

A reabilitação da zona da Baixa-Chiado, em Lisboa, deverá custar mais de mil milhões de euros. Precisamente, 1100 milhões, de acordo com as primeiras estimativas definidas pelo comissariado composto por seis especialistas e liderado pela vereadora Maria José Nogueira Pinto. À partida, quase tanto como o custo inicial previsto para a Expo 98, que era de 200 milhões de contos (mil milhões euros) .

Mas não só. O modelo institucional definido para o projecto - cuja proposta formal foi entregue, na quarta-feira, ao presidente da autarquia, Carmona Rodrigues - remete também para o Estado a responsabilidade maioritária na área da gestão, já que envolve , pelo menos, três intervenções de âmbito nacional (Terreiro do Paço, Frente Ribeirinha e Centro Cultural, artístico e patrimonial). Numa segunda fase, a responsabilidade da gestão passará gradualmente para o município, que, por agora, ficará apenas com poderes nos projectos para a mobilidade, comércio e actividades criativas e culturais.

Quanto a verbas, o DN apurou que só para a reabilitação do espaço público estão previstos 600 milhões de euros - 500 milhões para a zona ribeirinha, sendo que 32% deste total será aplicado em infra-estruturas enterradas, e 100 milhões que se destinam a intervenções em ruas e praças. A reabilitação de imóveis deverá atingir os 500 milhões, tendo em conta que a área bruta de construção ultrapassa os dois milhões de metros quadrados e que o custo da obra não excederá os 350 euros por metro quadrado.

O financiamento deverá ser público e privado, dependendo, no entanto, da natureza dos projectos e da disponibilidade do Estado e da autarquia.

As verbas públicas poderão ser atribuídas directamente ou através de contratos-programa. Enquanto que a participação do sector privado deverá alargar-se aos projectos da responsabilidade do poder central e local, desde que sejam celebradas parcerias.
Fonte: DN

Unidade de luxo avança em velocidade de cruzeiro

Um ano após a implosão das torres Verdemar e T04 em Tróia, o Troiaresort está finalmente a passar do papel para o terreno. Junto ao terminal dos ferry-boats de ligação a Setúbal já é possível ver o "esqueleto" da zona comercial que servirá a nova marina de Tróia.

Além da construção da marina para 184 embarcações, o projecto inclui também um hotel de cinco estrelas, um casino e um centro de congressos que se encontram já em fase preparatória de instalação, prevendo-se que possam receber os primeiros visitantes no Verão de 2008.

No entanto, a construção da marina implica a relocalização do cais para ferry-boats numa zona mais interior do estuário do Sado. Porém, mantém-se o actual cais de embarque, mas apenas para passageiros. O novo cais para ferries é a obra que está mais adiantada e deverá abrir ao serviço em Outubro de 2007.

Do lado de Setúbal, o cais de embarque será mantido no mesmo local. No entanto, Ângelo Paupério, presidente do grupo Sonae Turismo, revelou ao DN que, no início de 2007, deverão avançar "as obras de melhoramento do actual cais".

Além do investimento nas infra-estruturas, o mesmo responsável revelou que a sociedade Atlantic Ferries, na qual a Sonae tem participação, investiu já 30 milhões de euros na aquisição de quatro navios que ligarão Setúbal e Tróia. A nova frota contempla dois ferries com capacidade para 60 viaturas e 500 passageiros e dois catamarãs com capacidade para 350 passageiros cada.

O Ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, que acompanhou os responsáveis da Sonae na visita às obras, mostrou-se "satisfeito com o avanço da obra" e salientou a importância de um projecto desta dimensão como fomento da "diversidade da oferta turística nacional". Disse ainda que esta poderá ser "uma alternativa credível aos habituais destinos Lisboa e Algarve".

A primeira fase da obra, que deverá ficar pronta em 2008, contempla, além da nova marina e da zona de jogo em Tróia (casino, hotel de cinco estrelas e centro de congressos), a requalificação dos aparthotéis Rosamar e Magnóliamar. Para a segunda fase, com conclusão prevista para 2011, ficam a ampliação do campo de golf e hotel resort de apoio e a edificação do Ecoresort.

Henrique Montelobo, administrador da Sonae Turismo, revela que o projecto deverá custar 500 milhões de euros, enquanto inicialmente se previa 350 milhões.
Fonte: DN

quinta-feira, setembro 21, 2006

Não se confirmam problemas na ponte e obras acabam em 2007

Os trabalhos que decorrem na ponte Eiffel de Viana do Castelo estarão concluídos dentro de um ano, abrindo, então, a travessia ao trânsito automóvel.

A garantia foi deixada, ontem, na cidade, pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, que deu, também, a conhecer as principais conclusões do relatório efectuado à centenária travessia pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), segundo o qual "não existe nenhum problema estrutural na ponte, assim como não há nenhum problema de segurança". No tocante a custos, o governante indicou que a reavaliação dos trabalhos obrigou a uma reformulação do projecto, todavia, "não vai haver transcendência nessa matéria, tendo o custo inicial dos trabalhos sido avaliado em cinco milhões de euros".

De acordo com Mário Lino, que apresentou as conclusões do relatório após uma visita aos trabalhos que decorrem na travessia, a intervenção em curso na ponte - que, segundo o calendário da intervenção então aprovada, deveria estar concluída em finais de Julho passado - foi suspensa devido a problemas de corrosão detectados após a remoção do tabuleiro, obrigando à realização de novos estudos e avaliações, conduzidos pelo LNEC. "Esta ponte não foi alvo de trabalhos de manutenção e acompanhamento como deveria ter sido", considerou, assinalando que, a exemplo das restantes pontes do país, "será sujeita a um sistema de manutenção regular".

Ao assegurar que a obra "terá uma tramitação normal", devendo estar concluída em Setembro de 2007, afirmou, ainda, que não se verifica nenhum problema com os pilares.

No Governo Civil de Viana do Castelo - onde o membro do Governo reuniu com a Câmara e comissões de acompanhamento da Assembleia Municipal e de utentes da ponte -, foi assinado um protocolo, entre a autarquia local e a holding Estradas de Portugal, que prevê comparticipações até um máximo de 35 mil euros mensais para os utilizadores de transportes públicos e respectivas empresas, acordo que leva os utentes das ligações rodoviária e fluvial a beneficiar de um desconto de 20% sobre o custo dos passes sociais mensais. "Insatisfeita" manifestou-se, porém, a comissão de utentes da travessia, tendo o porta-voz da estrutura, Arménio Belo, assinalado "Abrangidos pelos apoios constantes no protocolo terão sido 2500 residentes em localidades da margem Sul do Lima. Porém, fora dele encontram-se mais de uma dezena de milhar de pessoas, que não recorriam aos transportes públicos". Defendeu, ainda, a criação de apoios para o comércio situado naquela zona do concelho, ajudas essas que poderiam passar pela redução da carga fiscal.
Fonte: JN

Residentes na Baixa devem triplicar até 2020

Num "acto simbólico", a proposta do projecto integrado de revitalização da Baixa Pombalina foi ontem entregue ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carmona Rodrigues, pela vereadora Maria José Nogueira Pinto, que o considera "uma verdadeira oportunidade para Lisboa e para o país". A proposta de intervenção - elaborada por um comissariado composto por seis personalidades de diferentes áreas - foi entregue dois dias antes do prazo estipulado, o que, segundo Carmona Rodrigues, "revela que os prazos são para cumprir".

Sem querer adiantar muitos pormenores - pelo facto de só na próxima semana o documento ir ser entregue aos vereadores -, Maria José Nogueira Pinto admitiu que o modelo de intervenção desta operação deverá estar aprovado no final de Janeiro de 2007 e que alguns trabalhos poderão arrancar em Fevereiro. O objectivo "é ter mais três mil pessoas a viver na Baixa em 2010", sendo que em 2020 - o horizonte final deste projecto - o número dos actuais residentes deverá "triplicar", atingindo 15 mil residentes, os valores de há 25 anos.

O projecto integrado de revitalização da Baixa abarca o território de várias freguesias e uma área de dois milhões de metros quadrados de construção, dispersos por um "território de gestão partilhada" entre o município e o poder central. "O Estado também é dono disto", salientou Nogueira Pinto, explicando que dada a natureza, duração e custos desta operação, o Governo terá de aprovar este projecto.

Carmona Rodrigues garantiu que, até à data, tem havido "grande atenção e empenho do Governo" e mostrou-se convicto de que este apoio "vai-se prolongar nas fases seguintes". Tem sido defendida a criação de um "modelo institucional de excepção" para este projecto - à semelhança do que aconteceu com a Expo'98 -, mas não são ainda conhecidos pormenores.

A intervenção em causa pretende transformar a Baixa num "espaço com multifunções e utilização diversificada, vivido e fruído pelo maior número de pessoas, durante o maior número de horas por dia e o maior número de dias por ano". Além de trazer mais moradores para a zona, o projecto pretende reanimar e modernizar o comércio, reorganizar o espaço público e dinamizar o turismo. Não foi avançado um custo para esta intervenção.
Fonte: JN
Entretanto os comments foram mudados e agora todos os que quiserem já podem comentar as noticias, mesmo que não estejam registados!:)

quarta-feira, setembro 20, 2006

Eixo central com 'novo' plano

Requalificar jardins e canteiros, restaurar fontes e lagos, substituir o mobiliário urbano, eliminar o estacionamento à superfície, impedir o trânsito nas faixas laterais ou alargar os passeios pedonais são algumas mudanças que poderão acontecer na Avenida da Liberdade, a partir do final do próximo ano. O projecto para recuperar esta artéria levou 16 anos a ser elaborado, mas poderá finalmente sair do papel em 2007.

O Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade e Zona Envolvente (PUALZE) está em avaliação na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional e, se tudo correr de acordo com o calendário da câmara, entrará em vigor no último trimestre do próximo ano. O projecto prevê alargar os passeios da avenida até 7,5 metros, suprimir o trânsito nas faixas laterais e construir um espaço para cargas e descargas em cada quarteirão da avenida.

Acabar com o estacionamento nas vias laterais da avenida implica retirar cerca de 660 lugares. Como alternativa serão construídos três parques subterrâneos com 220 e 260 lugares cada. Segundo a autarquia, os três equipamentos serão suportados pelos promotores do Campo Pequeno no âmbito de um acordo estabelecido para reabilitar a praça de touros.

A área de intervenção do PUALZE não se esgota na Avenida da Liberdade: estende-se para as Portas de Santo Antão, Bairro São José, Restauradores, Rua da Glória ou do Salitre. Para estas zonas estão igualmente previstos três parques subterrâneos para os residentes: na Travessa de Santa Marta, na Rua do Passadiço e no Largo da Oliveirinha. Junto ao Mercado do Rato e na Rua do Salitre irão também ser construídos dois parques destinados ao estacionamento público.

A Rua Rosa Araújo será parcialmente destinada ao uso de peões: os passeios serão alargados, mas o troço final permanecerá aberto ao tráfego. O mesmo acontecerá no Largo da Anunciada, embora se admita a circulação do trânsito entre a Rua São José e a Avenida da Liberdade. Por outro lado, a zona pedonal da Rua Portas de Santo Antão vai estender-se até ao Pátio do Tronco, que terá pavimento novo e fachadas de edifícios recuperadas. A maioria dos rés-do-chão dos prédios neste largo será destinada ao comércio e à restauração.

O Jardim do Torel será ampliado e ficará ligado por um caminho pedonal que vai unir a Rua do Telhal e a Calçada da Lavra. Criar uma área verde com vista panorâmica nos terrenos do Ateneu Comercial - entre a Rua de Santo Antão, Calçada da Lavra e Beco de São Luís da Pena - é outro objectivo do PUALZE, que pretende incluir dentro deste conjunto o Palácio de Rio Maior.

Estes são alguns dos principais traços do projecto desenhado para a Avenida da Liberdade, que contará com um investimento total de 57 milhões de euros.
Fonte: DN

Viseu recebe segundo maior centro comercial da Península

O novo e renovado Palácio do Gelo vai abrir em Março de 2007, sendo o segundo maior centro comercial da Península Ibérica. Vai dispor de 200 lojas, 12 salas de cinema, restaurantes, spa e uma nova pista de gelo, que dá nome ao shopping.

O investimento, promovido pelo Grupo Visabeira, ronda os cem milhões de euros, ocupa 175 mil metros quadrados, divididos por nove pisos e irá empregar mais de três mil pessoas. O empreendimento surgiu a partir do velhinho Palácio do Gelo, inaugurado há dez anos e que na altura se traduziu num complexo de congressos, desporto e lazer e que revolucionou o lazer na região ao introduzir a primeira pista de gelo coberta do País.

Situado na Rotunda de Nelas, em plena circular sul, contará com bons acessos e irá ainda dividir a área com escritórios e a sede do grupo promotor. Factos e números que já suscitam preocupações com a Associação Comercial do Distrito de Viseu encabeçada por Gualter Mirandez, a alertar para o facto de a nova estrutura poder conduzir ao "descalabro do comércio tradicional", defendendo por isso uma parceria entre o Grupo Visabeira e a associação, por forma "a minorar o impacto no comércio tradicional".

Durante a apresentação do edifício, ontem, Pedro Reis, vice-presidente da Visabeira, relembrou o início da odisseia, que começou há um ano e que se "traduz nas maiores obras de sempre". Isto porque ao "ao longo dos últimos dez anos o Palácio do Gelo foi ampliado por algumas vezes", no entanto, "estas são as obras de maior dimensão efectuadas e que permitem ao complexo, em termos de grandeza, ficar logo a seguir ao Colombo, em Lisboa".

A pista de gelo, que deu nome ao complexo, apesar de manter as actuais dimensões, "irá passar para um piso superior", adianta. Quanto ao "palácio", irá manter as suas vertentes na área desportiva, dispondo de uma piscina olímpica coberta e mais três de menores dimensões, squash e ginásios. A aposta na área da saúde reflecte-se no spa e no clube da saúde. Estes equipamentos irão usufruir dos dois primeiros pisos, sendo que serviços e hipermercado ficam no piso 3, enquanto as restantes lojas ocuparão o piso 4 e 5. Os cinemas e a cultura irão ficar instalados no piso 6. Já o piso 7 receberá a pista de gelo, terraços e restaurantes, enquanto os dois últimos pisos irão receber escritórios.

Um investimento que leva Fernando Nunes, presidente do Conselho de Administração do Grupo Visabeira, a apontá-lo como "exemplo de política de desenvolvimento feita por um grupo multinacional mas com origens e sede em Viseu", disse. Grupo que desenvolve negócios em diversas áreas e tem crescido a uma média anual de 17%, atingindo em 2005 os 330 milhões de euros de volume de negócios.
Fonte: DN

Edificio Campo Pequeno

Boas notícias!
Se bem se lembram, numa das esquinas da Praça do Campo Pequeno em Lisboa existe um edificio alto (que pertenceu durante longos anos a um banco, não me lembro qual...) que se encontrava há alguns anos abandonado. Há uns dias reparei que iria sofrer obras de intervenção e agora no site da AmorimImobiliaria encontrei o projecto e gostei do que vi! Não que o resultado final seja espantoso, mas é bom que se dê um aproveitamento condigno ao edificio e ao mesmo tempo que a fachada, já 1 pouco ultrapassada, seja recuperada! 1 exemplo a seguir!!

P.S. Quando o SSC voltar à actividade eu logo posto 1 foto do edificio, se por cá a encontrar...;)

terça-feira, setembro 19, 2006

A mais recente mensagem que aparece a quem pretende aceder ao SSC...

"Upgrading server. Please return later."

Lisboa: construção das Torres Colombo arranca em Fevereiro

A Sonae Sierra vai iniciar em Fevereiro de 2007 a construção das duas torres de escritórios no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, prevendo terminar o projecto até 2010, revelou hoje o presidente da empresa.

Em declarações aos jornalistas no Porto, Álvaro Portela recordou que o arranque da construção põe ponto final a um litígio de 17 anos com a Câmara de Lisboa, contra a qual a Sonae Sierra pretende interpor uma acção judicial pelos prejuízos causados com os sucessivos adiamentos do projecto. "A Câmara vai ter que assumir as suas responsabilidades, porque perdemos a oportunidade de mercado", afirmou.

O retomar do projecto segue-se a um acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, datado do final de Outubro do ano passado, que deu provimento aos argumentos do grupo de Belmiro de Azevedo para avançar com o projecto.

A construção das duas torres de escritórios fazia parte do projecto inicial do Colombo, quando Cruz Abecassis ocupava a presidência da Câmara de Lisboa, mas acabou então por ser dada prioridade ao centro comercial com o mesmo nome.

O projecto viria depois a ser travado por Jorge Sampaio, quando assumiu a presidência da autarquia lisboeta, e sujeito a uma revisão em 1993, sofrendo depois novas vicissitudes já durante os mandatos de João Soares e Pedro Santana Lopes, que o impediram de arrancar.

Sem adiantar qual o investimento envolvido no projecto, Álvaro Portela afirmou apenas que se mantém a intenção inicial de executar todas as estruturas das torres em aço e de destinar todo o espaço a escritórios.

Fonte: Publico

Aqui está o blog do forum tuga do SSC! Serve para criar uma alternativa ao forum, em especial para quando o SSC está em baixo, o que infelizmente tem sido cada vez mais comum.
A ideia será que o maior número de forumers tugas participem e postem. Para o efeito, quem estiver interessado que envie um e-mail para o recém-criado mail do forum: ssc.portugal@gmail.com. Basta que digam o vosso nick. Em troca ser-vos-à enviado um e-mail com a password do dito mail e um convite para fazerem parte do blog.

Distribuam a informação para o maior número de forumers possiveis, em especial enquanto o SSC estiver em baixo!