terça-feira, outubro 10, 2006

Aos membros SSC

Podem votar na nossa poll qual será para vocês oCarro do Ano 2007, de entre os 8 candidatos possíveis vencedores!! E obviamente discutir o assunto! Para ver se ressuscitamos um pouco o nosso cantinho!:)

sábado, outubro 07, 2006

Estoril-Sol: Demolição avança este ano

O Conselho de Ministros aprovou a diploma que ratifica o Plano de Pormenor para a Reestruturação Urbanística dos Terrenos do Hotel Estoril-Sol, em Cascais. Está assim dada luz verde para a demolição do imóvel, que Câmara e Sociedade Estoril-Sol prevêem avance até ao final do ano.

Para Mário Assis Ferreira, administrador da Sociedade Estoril-Sol, a viabilização da continuidade do plano foi "uma óptima notícia". "Vamos entrar na fase de aprovação do projecto de arquitectura e respectivo licenciamento"por parte da Câmara de Cascais, explicou, ao JN, aquele responsável.

Após a emissão das licenças de demolição e construção , a Estoril-Sol começará a deitar abaixo o hotel, que se encontra agora entaipado, à espera do camartelo. "Prevemos que até ao fim deste ano comece a demolição. O início dos trabalhos depende dos departamentos técnicos da Câmara. Da nossa parte, em tudo o que requerer celeridade podem contar connosco", garante.

Depois serão entre três e seis meses até o edifício estar completamente demolido. "O processo vai decorrer segundo os padrões mais exigentes a nível ecológico", explicou Assis Ferreira. Os materiais do antigo hotel serão reaproveitados, o que torna o processo "mais caro e provavelmente mais moroso".

Enquanto durarem os trabalho de demolição, a circulação de veículos na Estrada Marginal não irá sofrer qualquer tipo de restrição. A garantia é dada por Mário Assis Ferreira, que explica existirem cerca de 20 metros de distância entre a estrada e a zona de intervenção.

Concluídos estes trabalhos começará a construção do empreendimento residencial de luxo, que incluirá cerca de uma centena de apartamentos, num projecto do arquitecto Gonçalo Byrne. "Nunca demorará menos de dois anos (a fazer), uma vez que se trata de um edifício inteligente, onde vão ser utilizadas tecnologias de última geração", justificou o administrador da Estoril-Sol.
Fonte: JN

Consórcio despedido da obra no túnel do Rossio

Não será o consórcio Teixeira Duarte/Epos a concluir o restauro do túnel ferroviário do Rossio, encerrado desde 2004 na sequência de pareceres técnicos que admitiam a hipótese de derrocada. Ontem, a Refer - Rede Ferroviária Nacional decidiu que as alterações ao projecto inicial apresentado pela empresa para concluir a obra"não evidenciam qualquer vantagem para o dono de obra" e têm "elevados riscos de concretização, sem garantia de fiabilidade do cumprimento do prazo objectivo".

A Refer tinha já decidido rescindir o contrato com aquele consórcio em finais de Agosto passado então, as empresas propuseram um adiamento de cinco anos na entrega da obra, para Novembro de 2011. Essa rescisão inicial foi posteriormente suspensa por 30 dias, depois de o consórcio se ter comprometido a apresentar um novo projecto que viabilizasse a entrega da obra em Agosto de 2007, um ano depois do inicialmente previsto.

Em declarações recentes à Lusa, o presidente da Refer, Luís Pardal, admitia aceitar o adiamento por um ano, caso o consórcio apresentasse "garantias financeiras e técnicas" de conclusão no novo prazo. Para a Refer, já era óbvio que a rescisão do contrato, "implicaria sempre uma demora muito maior", na conclusão da obra, mesmo que viesse a ser directamente adjudicada.

Rui Ramos, porta-voz da Refer, referiu ao JN que as razões genéricas invocadas no comuincado ontem emitido pela empresa para justificar a rescisão do contraro serão explicitadas dentro de uma semana. Da parte da Teixeira Duarte, e não obstante a promessa de um comentário, não foi possível chegar à fala com nenhum responsável.

A obra de reabilitação do túnel do Rossio foi adjudicada ao consórcio liderado pela Teixeira Duarte em Junho do ano passado, por cerca de 32 milhões de euros.O prazo de execução era de 13,5 meses, a partir do início de Julho 2005. Era suposto que a obra estivesse concluída entre Agosto e Setembro deste ano.

Inspecções do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) concluíram que o túnel apresentava anomalias graves ao quilómetro 2,020, onde ocorrera um abatimento e se verificavam quedas de placas de reboco e placas soltas no tecto.

Nascida no ano de 1921

É uma das maiores empresa de construção civil do país. Fundada pelo engenheiro Ricardo Esquível Teixeira Duarte, iniciou actividade em 1921, tornou-se uma sociedade por quotas em 1934, foi transformada em sociedade anónima em 1987 e foi admitida na Bolsa de Valores no ano seguinte.

No âmbito da construção civil e industrial,a Teixeira Duarte tem sido responsável por projectos de grande dimensão, incluindo várias obras públicas, bem como por grandes projectos de infraestruturas. O desenvolvimento da actividade principal permitiu-lhe expandir-se para áreas como a imobiliária, a gestão de fundos imobiliários ou a a comercialização de combustíveis. A partir dos anos 70 começou a instalar-se em países como Venezuela, Angola ou Moçambique.

Fonte: JN

sexta-feira, outubro 06, 2006

Túnel do Rossio 'poupa' quatro anos de obras

O futuro do túnel ferroviário do Rossio vai ser conhecido amanhã ou na próxima semana. As obras já não vão demorar mais cinco anos, mas apenas mais um e deixam de se fazer intervenções que demorariam 48 meses a executar. O consórcio Teixeira Duarte já entregou à Rede Ferroviária Nacional (Refer) o novo plano de trabalhos para reabilitar aquela estrutura, encerrada desde 22 de Outubro de 2004, porque ameaçava ruir a qualquer momento.

Com a nova proposta - sobre a qual nenhuma das entidades envolvidas se arrisca a pronunciar -, deixam de ser executados quatro anos de intervenções que a Teixeira Duarte propunha para tornar mais seguro o empreendimento.

Assim, subsistem várias dúvidas. Por um lado, quanto é que mais um ano de obras vai custar ao erário público, ou seja, ao bolso de cada cidadão português. Por outro, como é que, retirando quatro anos de intervenções em obras, se mantêm os níveis de segurança propostos pelo consórcio Teixeira Duarte.

A questão é que, no dia 28 de Julho, a Refer recebeu daquele consórcio um pedido para prorrogar por mais cinco anos o prazo de conclusão da obra, porque seria necessário rever os métodos de construção para o fazer em condições de segurança .

Convém não esquecer também que o prazo inicialmente previsto era Junho de 2006, depois foi adiado para 28 de Agosto de 2006 e, em Março de 2006, desapareceram as previsões, porque o consórcio pediu uma prorrogação de prazo de 252 dias e, quatro meses depois, fez novo pedido, atirando a conclusão da obra para 10 de Novembro de 2011.

Neste momento, ainda não há informações sobre os custos adicionais (a obra foi adjudicada, em Julho de 2005, por 31,78 milhões de euros) nem os novos prazos, porque a Refer só deverá anunciar a sua decisão "amanhã ou na próxima semana".

O DN questionou a Refer sobre quais as intervenções que deixam de ser efectuadas com este recuo, que se traduz em menos quatro anos de obras, e a sua influência nos níveis de segurança. Da empresa responderam que "essas explicações têm de ser pedidas ao empreiteiro".

Fonte da Refer salientou, porém, que "a Teixeira Duarte tem créditos no sector e conhece bem o túnel. A Refer dá especial atenção às questões de segurança, pelo que a esse nível tudo está a ser devidamente acompanhado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil".

Relativamente a esta empreitada, colocam-se várias questões, como quais os motivos que levaram a Teixeira Duarte a solicitar à Refer mais cinco anos para obras. Terá sido porque descobriram novos problemas e são necessárias mais intervenções, como, por exemplo, reforçar fundações de várias construções? Outra hipótese poderá ter a ver com a necessidade de rever os métodos de trabalho obrigando a aplicar outras técnicas de obras mais demoradas?

Ou será que a Teixeira Duarte celebrou novos contratos e precisa de retirar equipamentos e trabalhadores do túnel do Rossio para os deslocar para essas obras? Ou, pura e simplesmente, porque o consórcio quer desistir da obra, porque chegou à conclusão que os custos são muito mais elevados do que os valores inscritos no contrato celebrado?

Também é caso para perguntar como é possível voltar agora atrás, esquecer os cinco anos de obras e fazê-las num ano. Assim, executando a obra só num ano e não em cinco, quais os trabalhos que deixam de ser feitos? A não realização dessas obras faz ou não falta à reabilitação do túnel? O nível de segurança no túnel reduz-se com estas obras feitas num ano, comparativamente com as que seriam executadas em cinco anos?

Todas estas questões foram colocadas à Teixeira Duarte, que, por escrito, limita-se a responder o seguinte: "Todas as questões relativas à obra e ao seu desenvolvimento deverão ser colocadas ao dono de obra, no caso a Refer". Assim, qualquer esclarecimento nunca é dado, porque as duas empresas empurram as explicações de uma para a outra.

"Sobre as questões de segurança, apenas reiteramos que a Teixeira Duarte nunca transigirá ou negligenciará aspectos ligados à segurança de pessoas e bens e da própria execução dos trabalhos", garante o documento da empresa construtora.
Fonte: DN

quinta-feira, outubro 05, 2006

Radar na A25 apanhou 600 na "bossa do camelo"

Só no primeiro dia da abertura ao trânsito do troço da A25, entre Boaldeia e Mangualde (30 de Setembro), cerca de 600 automobilistas foram apanhados em excesso de velocidade pelo radar instalado à entrada da curva de raio apertado (240 graus), conhecida por "bossa do camelo", na zona do Caçador, Viseu.

A velocidade máxima permitida para desfazer aquela curva é de 80 quilómetros por hora. No primeiro dia, 600 condutores ultrapassaram-na. O radar registou e fotografou as viaturas a transgredir. Daqui a uns tempos, os automobilistas vão receber em casa a multa da transgressão cometida 60 euros se circulavam até 110 Km/hora; 120 até 140 Km/hora (infracção grave que dá inibição de conduzir de um a 12 meses); 300 euros até 160 Km/hora (muito grave e inibição de dois a 24 meses); e 500 euros se circulavam a mais de 160 Km/hora (infracção também muito grave).

"Este número de condutores apanhados a mais de 80 à hora, em apenas um dia, demonstra que o traçado da A25 é perigoso, é atípico e não tem nada a ver com o traçado de outras auto-estrada que existem no resto do país ou por essa Europa fora. É. por isso, também, que ela nunca deve ser portajada", refere Francisco Almeida, da comissão de utentes contra as portagens na A25.

"E não é só esta curva que é perigosa, há mais. E há ainda as inclinações muito acentuadas na zona da Guarda, Vouzela e Talhadas, em Sever do Vouga. O que se espera é que o índice de sinistralidade não venha a ser assustador", acrescenta Francisco Almeida.

Recorde-se que a construção da "bossa do camelo" foi muito polémica, devido à sua perigosidade. Chegou mesmo a ser alvo de uma providência cautelar interposta por moradores de Barbeita e da zona do Caçador e pela Associação dos Condutores Automobilizados (ACAM). O objectivo era impedir a sua inclusão no traçado da A25. O juiz não lhes deu a razão toda, mas obrigou os construtores a reforçarem a sinalização.

Os radares instalados na "bossa do camelo", num e noutro sentido, "têm o mesmo sistema de controle dos que existem na Via de Cintura Interna (VCI), no Porto", revela uma fonte da BT de Viseu. "São muito sensíveis e registam tudo ao pormenor", acrescenta a fonte ouvida pelo JN.
Fonte: JN

terça-feira, outubro 03, 2006

Nova Expo para renovar centro histórico de Lisboa

Há as curiosidades: no Terreiro do Paço, o que é hoje o gabinete do ministro da Justiça poderá ser um dia um hotel de cinco estrelas. E depois há o que conta: para levar até ao fim o plano de revitalização da Baixa-Chiado- que se prevê ser em 2020 - são necessários investimentos na ordem dos 1145 milhões de euros. E isto incluindo o custo da chamada Circular das Colinas, uma espécie de circular interna dentro da cidade ligando o Vale de Santo António à Infante Santo, e cuja construção é absolutamente indispensável para tirar (ou condicionar fortemente) o trânsito na zona central da frente ribeirinha de Lisboa.

Segundo o documento ontem apresentado, cerca de metade do investimento (682 milhões de euros) caberá aos privados; a administração central - que deterá o controlo maioritário da operação de revitalização - entrará com 137 milhões de euros; e a camarária, com 224.

Em traços largos, será esta a repartição de encargos. É, para já, o que se estima necessário para voltar a ocupar os 13 por cento de imóveis devolutos - pretende-se aumentar a população residente em 10 a 12 mil habitantes até 2020 -, reabilitar totalmente os imóveis e o espaço público, reforçar fortemente a componente turística da zona, transformá-la também num novo centro fi- nanceiro da cidade e ainda num "centro comercial sem limites".

O plano enfrentará agora o escrutínio pelos órgãos da Câmara Municipal de Lisboa e pelo Governo, parceiro decisivo na operação. Abrange oito freguesias: duas parcialmente (Encarnação e S. Paulo) e seis totalmente: Sé, Madalena, São Nicolau, Santa Justa, Sacramento e Mártires.

O documento define a forma de gestão de toda a operação. A ideia é que tenha total autonomia decisória e administrativa - tendo fonte inspiradora o caso da Expo'98 - por delegação de competências tanto do Governo como da autarquia (por exemplo, no capítulo dos licenciamentos).

Será criada, no topo do organigrama, uma sociedade gestora, isto é, uma empresa pública com dois accionistas: o Estado central e a Câmara de Lisboa. Num primeiro momento, o Estado será maioritário e a autarquia minoritária. Depois, num segundo momento, após a concretização dos chamados "projectos estruturantes" (Terreiro do Paço, frente ribeirinha e equipamentos culturais), a relação de forças inver- ter-se-á: o Estado passará a accionista minoritário e a câmara a maioritária, passando a empresa a integrar o universo municipal.

A esta sociedade gestora competirá a coordenação geral do projecto de revitalização. Ao mesmo tempo serão criadas duas outras empresas: a Sociedade Gestora de Projectos Estruturantes (SGPE) e a Sociedade de Gestão Urbana (SGU).

A primeira terá por função gerir alguns dos projectos estruturantes, lançar os concursos e os cadernos de encargos de obras em espaços públicos municipais, cabendo-lhe também a gestão do projecto de reconversão comercial da Baixa.

Já a SGU - uma empresa municipal onde a Câmara de Lisboa será sempre maioritária - ficará com o "exercício de actividades que se compreendem no âmbito das atribuições municipais" (licenciamentos de obras, por exemplo), cabendo-lhe a gestão em matérias como o ordenamento do tráfego e o controlo da iluminação pública e da vigilância na área abrangida pelo plano.

Ao mesmo tempo será mantida uma empresa municipal que já existe, a SRU (Sociedade de Reabilitação Urbana) da Baixa-Chiado, porque ela dispõe de "instrumentos jurídicos que não podem ser utilizados por qualquer outro tipo de entidade". Contudo, prevê-se que mantenha as competências - mas que o seu capital seja transferido, se a lei o permitir, para a SGU. Esta terá ainda a decisiva competência de lançar a Circular das Colinas.

De onde virá, então, o dinheiro? O comissariado que preparou o plano salientou, logo a abrir as suas referências ao modelo de financiamento, que se terá sempre em conta as actuais restrições orçamentais do País e da câmara e ainda os constrangimentos impostos pelo Pacto de Estabilidade. Como fontes conta-se com o Banco Europeu de Investimentos e ainda com o novo fluxo de fundos comunitários do QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional), nomeadamente através de verbas disponíveis para o reforço da competitividade económica. Já do ponto de vista das receitas, é avançado um único número: dez milhões de euros por ano de receitas adicionais no imposto municipal sobre imóveis).

fonte: DN

Estação do Rossio, 03/10/2006 - como prometido!


segunda-feira, outubro 02, 2006

Novos túneis vão desviar trânsito da Baixa de Lisboa

Vai nascer a Circular das Colinas para desviar o trânsito da zona antiga de Lisboa. O projecto, que inclui a construção de novos túneis, faz parte do plano de requalificação da Baixa apresentado esta tarde
Foi apresentada, hoje, a nova Circular das Colinas. O projecto faz parte do plano de requalificação da Baixa Chiado e é uma tentativa de descongestionar a circulação automóvel naquela zona de Lisboa.

O projecto terá ainda de ser discutido e aprovado pela Câmara e pela Assembleia Municipal, antes de poder avançar.

Segundo o arquitecto responsável pela proposta, Manuel Salgado, esta «via de velocidade reduzida é um projecto que já vem dos anos trinta e que tem vindo a ser adiado», mas que será essencial para desviar o trânsito que atravessa todos os dias a Baixa da capital.

A Circular das Colinas será constituída por um conjunto de vias já existentes, que serão completadas por túneis em alguns trechos. De acordo com o projecto hoje apresentado pela vereadora Maria José Nogueira Pinto, este será o «único eixo circular a servir o centro da cidade a sul do Marquês de Pombal», constituindo uma forma de acesso privilegiada aos bairros históricos das colinas que circundam a Baixa.

Segundo os responsáveis pelo plano, além de aumentar a qualidade de vida daquela zona e de baixar os níveis de poluição, a Circular das Colinas poderá ainda contribuir para melhorar a acessibilidade de outras zonas de Lisboa.

Numa primeira fase, será efectuada a ligação entre a Avenida Infante D. Henrique e a Avenida Almirante Reis, através da construção de um túnel sob a Penha de França.
Fonte: Sol

quarta-feira, setembro 27, 2006

Outra vez???

Não consegui, em todo o dia, aceder ao SSC. Convosco passa-se o mesmo? Estará de novo em baixo?:(

PSD e PCP vetam abertura faseada do Túnel do Marquês

Deverá o Túnel do Marquês abrir sem que a obra esteja totalmente concluída? E se o troço do túnel que liga a rotunda do Marquês de Pombal às Amoreiras abrisse, apenas no sentido ascendente, não facilitaria o escoamento do trânsito em Lisboa nas horas de ponta? Estas foram as questões colocadas ontem pelo deputado socialista Miguel Coelho, na Assembleia Municipal de Lisboa (AML).

No documento, os socialistas dizem não compreender por que razão o município não abre a parte do túnel já construída, correspondente aos desnivelamentos dos cruzamentos das ruas Castilho e Artilharia Um e da Praça das Amoreiras. Algo que, dizem, facilitaria "uma saída mais rápida da cidade". A maioria da AML não concordou e rejeitou a moção. Até porque a posição do presidente da autarquia lisboeta, Carmona Rodrigues, sempre foi a mesma: a obra só abre quando concluída na sua totalidade.

Ainda assim, o Partido Socialista pediu à câmara que informe aquela assembleia sobre em que ponto se encontram as obras no restante troço do túnel e respectiva apreciação pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e Metropolitano de Lisboa. "É um projecto prejudicial para a cidade e chegou o momento de se encontrar as soluções que atenuem esta enorme trapalhada que tanto prejudica no dia-a-dia os cidadãos que vivem e trabalham em Lisboa", frisou Miguel Coelho. "Ponha a obra ao serviço da cidade", exigiu o deputado.

No que respeita à conclusão da obra, o deputado criticou "a sucessão de anúncios de datas para a inauguração do túnel, prevista para 2004, de seguida para 2005 e agora, em 2006, sem data credível para o seu término". E continuou: "Esta situação evidenciou o modo incompetente como a câmara municipal lidou com este dossier, não tendo até ao momento sido capaz de apresentar uma solução tecnicamente satisfatória para o Metropolitano de Lisboa e para o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, no que se refere à construção da parte do túnel que passa junto da galeria do metropolitano, por debaixo da estátua do Marquês". No final, Miguel Coelho adjectivou o Túnel do Marquês como "um buraco" que, apesar de pronto, "é uma sucessão de trapalhadas e confusões".
Fonte: DN
É com grande satisfação que informo que as telas que tapavam a fachada principal da estação do Rossio já foram retiradas e pude então ver, pela 1ª vez, a fachada completamente limpa! É divinal o resultado final!