sexta-feira, setembro 22, 2006

Unidade de luxo avança em velocidade de cruzeiro

Um ano após a implosão das torres Verdemar e T04 em Tróia, o Troiaresort está finalmente a passar do papel para o terreno. Junto ao terminal dos ferry-boats de ligação a Setúbal já é possível ver o "esqueleto" da zona comercial que servirá a nova marina de Tróia.

Além da construção da marina para 184 embarcações, o projecto inclui também um hotel de cinco estrelas, um casino e um centro de congressos que se encontram já em fase preparatória de instalação, prevendo-se que possam receber os primeiros visitantes no Verão de 2008.

No entanto, a construção da marina implica a relocalização do cais para ferry-boats numa zona mais interior do estuário do Sado. Porém, mantém-se o actual cais de embarque, mas apenas para passageiros. O novo cais para ferries é a obra que está mais adiantada e deverá abrir ao serviço em Outubro de 2007.

Do lado de Setúbal, o cais de embarque será mantido no mesmo local. No entanto, Ângelo Paupério, presidente do grupo Sonae Turismo, revelou ao DN que, no início de 2007, deverão avançar "as obras de melhoramento do actual cais".

Além do investimento nas infra-estruturas, o mesmo responsável revelou que a sociedade Atlantic Ferries, na qual a Sonae tem participação, investiu já 30 milhões de euros na aquisição de quatro navios que ligarão Setúbal e Tróia. A nova frota contempla dois ferries com capacidade para 60 viaturas e 500 passageiros e dois catamarãs com capacidade para 350 passageiros cada.

O Ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, que acompanhou os responsáveis da Sonae na visita às obras, mostrou-se "satisfeito com o avanço da obra" e salientou a importância de um projecto desta dimensão como fomento da "diversidade da oferta turística nacional". Disse ainda que esta poderá ser "uma alternativa credível aos habituais destinos Lisboa e Algarve".

A primeira fase da obra, que deverá ficar pronta em 2008, contempla, além da nova marina e da zona de jogo em Tróia (casino, hotel de cinco estrelas e centro de congressos), a requalificação dos aparthotéis Rosamar e Magnóliamar. Para a segunda fase, com conclusão prevista para 2011, ficam a ampliação do campo de golf e hotel resort de apoio e a edificação do Ecoresort.

Henrique Montelobo, administrador da Sonae Turismo, revela que o projecto deverá custar 500 milhões de euros, enquanto inicialmente se previa 350 milhões.
Fonte: DN

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